Analytics e Dados

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15 de dez. de 2025

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Google Tag Manager: novas variáveis nativas de Client ID e Session ID no GA4

O Google Tag Manager lançou novas variáveis nativas de Client ID e Session ID para GA4. Veja o que mudou, como ativar e por que scripts customizados ficaram obsoletos.

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Durante muito tempo, trabalhar com Client ID e Session ID no Google Tag Manager sempre foi uma tarefa desnecessariamente complexa.

Quem precisava desses identificadores tinha basicamente três opções — todas ruins:

  • escrever JavaScript customizado

  • fazer parsing manual de cookies do GA

  • usar variáveis “hackeadas” e frágeis

Além de trabalhoso, isso era arriscado, difícil de manter e fácil de quebrar com qualquer atualização do Google Analytics.

Isso mudou.

O Google acaba de lançar novas variáveis nativas no GTM, eliminando completamente a necessidade dessas gambiarras.

O que mudou no Google Tag Manager

O GTM agora oferece variáveis internas prontas para uso com GA4:

  • Analytics Client ID

  • Analytics Session ID

  • Analytics Session Number

Essas variáveis passam a fazer parte do conjunto oficial do GTM e podem ser usadas diretamente em:

  • tags

  • triggers

  • parâmetros personalizados

  • integrações com CRMs

  • envios server-side

  • BigQuery

  • automações e pipelines de dados

Sem JavaScript customizado.

Sem parsing manual de cookies.

Sem risco desnecessário.

Requisito importante: Google Tag (gtag.js)

Essas novas variáveis funcionam apenas se existir uma Google Tag (gtag.js) ativa no site.

Ou seja:

  • GA4 instalado via Google Tag

  • ou Google Tag configurada via GTM

Se o site ainda usa setups legados ou incompletos, as variáveis não estarão disponíveis.

Como ativar as novas variáveis no GTM

O processo é simples e imediato:

  1. Acesse Google Tag Manager

  2. Vá em Variables

  3. Clique em Configure Built-In Variables

  4. Ative:

    • Analytics Client ID

    • Analytics Session ID

    • Analytics Session Number


  5. Pronto ✅

A partir disso, as variáveis já podem ser usadas em qualquer tag ou trigger.

O que isso muda na prática

Essa atualização resolve problemas antigos e recorrentes, como:

  • associação correta de eventos a sessões

  • integração mais limpa com CRMs

  • envio confiável de dados para server-side GTM

  • rastreamento avançado de conversões

  • debug e auditoria de sessões no GA4

  • redução de código customizado desnecessário

Além disso, torna os projetos muito mais sustentáveis no longo prazo, reduzindo dependência de soluções frágeis.

Exemplos práticos de uso das novas variáveis no GTM

A seguir, alguns cenários reais onde as novas variáveis nativas do Google Tag Manager resolvem problemas antigos de forma simples e robusta.

Exemplo 1: Enviar Client ID e Session ID como parâmetros de evento no GA4

Objetivo:

Associar eventos customizados a uma sessão específica para análises avançadas no GA4 ou BigQuery.

Como fazer:

  1. No GTM, crie ou edite uma GA4 Event Tag

  2. Em Event Parameters, adicione:

client_id {{Analytics Client ID}}
session_id {{Analytics Session ID}}
session_number {{Analytics Session Number}}

Resultado:

Cada evento enviado passa a carregar os identificadores reais da sessão, sem parsing de cookie ou JavaScript customizado.

Uso comum:

  • análises avançadas no BigQuery

  • debug de eventos

  • reconstrução de sessões

  • auditorias de tracking

Exemplo 2: Enviar Client ID para CRM via formulário

Objetivo:

Associar leads a sessões específicas no GA4.

Como fazer:

  1. Em uma Tag de envio para CRM (HTTP Request, webhook, form submit etc.)

  2. Inclua o campo:

client_id = {{Analytics Client ID}}

Resultado:

O lead passa a carregar o mesmo identificador usado pelo GA4, permitindo:

  • reconciliação GA4 ↔ CRM

  • análise de jornada completa

  • atribuição mais precisa

Esse uso era um dos mais frágeis antes da atualização.

Exemplo 3: Usar Session Number para segmentação ou lógica de trigger

Objetivo:

Disparar ações apenas para usuários novos ou recorrentes.

Exemplo de Trigger:

  • Tipo: Page View

  • Condição:

{{Analytics Session Number}} equals 1

Resultado:

O trigger dispara apenas na primeira sessão do usuário.

Aplicações comuns:

  • pop-ups apenas para novos usuários

  • mensagens onboarding

  • testes A/B por estágio de uso

Exemplo 4: Server-side GTM e pipelines de dados

Objetivo:

Garantir consistência de identificadores em ambientes server-side.

Como usar:

Encaminhar client_id e session_id para:

  • server container

  • BigQuery

  • APIs internas

Sem necessidade de reconstruir IDs manualmente no servidor.

Isso reduz:

  • erros de sessão

  • inconsistências de atribuição

  • divergência entre client e server

Exemplo 5: Debug e QA de sessões no Preview do GTM

Objetivo:

Auditar sessões e eventos com precisão.

Durante o Preview Mode, as variáveis podem ser exibidas diretamente:

  • {{Analytics Client ID}}

  • {{Analytics Session ID}}

  • {{Analytics Session Number}}

Isso facilita:

  • validação de sessões

  • testes de fluxo

  • identificação de problemas de tracking

Boas práticas importantes

  • Use as variáveis nativas sempre que possível

  • Evite manter JavaScript customizado legado

  • Documente o uso dessas variáveis no projeto

  • Padronize nomes de parâmetros enviados

  • Alinhe GA4, GTM e CRM com o mesmo identificador

Observação estratégica

Essa atualização do GTM não é apenas conveniência — ela representa maturidade da stack de analytics.

Menos código customizado significa:

  • menos risco

  • mais governança

  • mais previsibilidade

  • setups mais fáceis de manter

Novidade extra para usuários avançados

Além das variáveis de Client e Session, o Google também introduziu:

  • Analytics Storage variable

    • suporta Measurement ID

    • suporta prefixo customizado de cookies

Isso é especialmente útil para:

  • ambientes com múltiplas propriedades GA4

  • setups complexos de consentimento

  • projetos com múltiplos domínios

  • arquiteturas server-side

Se você ainda usa JavaScript customizado, isso está obsoleto

Se o seu GTM ainda possui scripts personalizados apenas para capturar Client ID ou Session ID, eles agora são:

  • desnecessários

  • mais frágeis

  • mais difíceis de manter

  • tecnicamente ultrapassados

A recomendação é clara: migrar para as variáveis nativas o quanto antes.

Conclusão: menos gambiarra, mais governança de dados

Essa atualização do Google Tag Manager é um avanço real para quem trabalha com Web Analytics profissional.

Ela reforça um princípio importante:

Quanto menos código customizado para coisas básicas, mais robusta é a arquitetura de dados.

Na Ad Rock, acompanhamos de perto esse tipo de mudança para garantir que nossos clientes tenham:

  • setups atualizados

  • rastreamento confiável

  • dados limpos

  • integrações seguras

  • governança técnica de verdade

Se você quer revisar ou evoluir seu GA4 e GTM, esse é o momento certo.

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