Artigo

19 de out. de 2025

Tradução resumida & reorganizada de “The Great GEO Grift”

Author: Rafael Lins

Explore por que o conceito de GEO (Generative Engine Optimization) está sendo vendido como solução mágica. Saiba onde estão os exageros, o que já é SEO disfarçado e como proteger sua estratégia de marketing digital.

Vertical Indonesian postage stamp from the 1950s illustrating mango cultivation GEO SEO
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Versão traduzida (resumo adaptado)

Título original: The Great GEO (Generative Engine Optimization) Grift

Autor: David McSweeney 

O artigo argumenta que o conceito de GEO (Generative Engine Optimization) é vendido como algo novo, mas que:

  1. Não é originalmente novo

  2. Pode ser um desperdício de tempo

  3. É, às vezes, um desperdício de dinheiro

  4. Está “poluindo” a web

  5. Pode até prejudicar quem aposta cegamente nessa narrativa

Ele apresenta críticas estruturadas aos argumentos “evangelistas do GEO”, especialmente nas táticas que eles classificam como exclusivas (como “otimização para crawling de IA”, “prompts como palavras-chave”, “visibilidade de prompts” etc.), apontando que muitas dessas ideias já fazem parte do SEO clássico ou são exageros técnicos.

Alguns destaques das seções:

  • Táticas GEO vs SEO: muitas das “táticas GEO” são essencialmente boas práticas de SEO adaptadas ao contexto de IA — schema, conteúdo original, intenção de usuário, engajamento fora do site etc.

  • Crawling por IA / bots generativos: o autor reconhece que alguns cuidados técnicos fazem sentido, mas sustenta que não justificam uma nova disciplina separada.

  • Ferramentas de “visibilidade de prompt” e rastreadores de GEO são criticadas por terem amostras pequenas e prometerem mais do que entregam.

  • Ele alerta que empresas que investem pesado em GEO podem acabar com portfólios de conteúdo frágil: “listicles” automáticos, spam de marca, automações excessivas — e isso pode gerar penalizações ou queda de reputação.

  • Mesmo discordando de muitos insights do “movimento GEO”, ele reconhece que algumas práticas — especialmente as que reforçam evidência, autoridade e estrutura de conteúdo — podem evoluir para adicionar valor em contextos generativos, mas não em substituição ao SEO tradicional.

No final, ele conclui que o GEO pode ser visto como um subconjunto ou extensão do SEO, não um novo paradigma que elimina o SEO convencional. E enfatiza: se você não aparece bem no SEO tradicional, dificilmente terá presença em motores de IA ou assistentes.

Introdução: o que está em jogo

Nos últimos meses, vemos cada vez mais afirmativas como “GEO vai substituir SEO” ou “agora você só precisa escrever para IA”. Mas será que essas promessas se sustentam tecnicamente?

Como bem apontou David McSweeney em The Great GEO Grift, muitas das táticas vendidas como revolucionárias são versões remodeladas do SEO tradicional — com hype extra de “IA”. 

Neste post, vamos dissecar o mito do GEO, mostrar as sobreposições com SEO e ajudar você a distinguir o que vale investir de fato.

1. GEO não é algo totalmente novo — é adaptação

Quando vemos “otimização para IA”, “conteúdo liftable”, “prompt maps”, “visibilidade de prompt” — quase tudo isso tem raízes no SEO técnico, estrutura de conteúdo e estratégias de autoridade que já existiam.

Por exemplo:

Ideia GEO comum

Corresponde a qual prática SEO tradicional

Schema / dados estruturados para IA

Schema.org já usado para SEO e rich snippets

Estruturar conteúdo em blocos “prontos para citar”

Boas práticas de formatação e uso de listas/TL;DR

Engajamento social como evidência

Relações de autoridade e menções no off-site

Monitoramento de IA / visibilidade de prompts

Monitoramento de rank / logs / métricas de tráfego

Nessas comparações, percebemos que o que muitos vendem como “novo” é, na prática, uma evolução incremental com nomes novos.

2. Promessas exageradas: onde o hype ultrapassa a técnica

Um dos alvos da crítica são as ferramentas que prometem “monitorar seu desempenho em prompts” ou “aumentar visibilidade em motores de IA”, baseadas em amostras pequenas ou execuções pontuais.

O risco:

  • Você paga por algo que não escala ou que serve a poucas consultas

  • Os ganhos podem ser temporários ou instáveis

  • Pode gerar conteúdo pobre, publicado em massa (listicles automáticos etc.), o que pode prejudicar sua reputação

Algumas ferramentas vendem “rastreamento de prompt” como se fossem dashboards de SEO — mas muitas simplesmente simulam poucos prompts e extrapolam resultados com pouca base real.

3. Quando GEO pode agregar de fato

Apesar das exagerações, há casos em que práticas associadas ao GEO têm valor real:

  • Governança de evidências: garantir que fatos, estatísticas, tabelas e dados estejam atualizados e organizados para que assistentes citem corretamente

  • Estrutura de conteúdo otimizada para citações: blocos de “fatos rápidos”, tabelas de comparação e perfis de entidades

  • Uso de multimídia bem formatada: com transcrições, timestamps consistentes e metadados alinhados

  • Distribuição de citações confiáveis: garantir que fontes externas citem seus dados de forma coerente (citações unlinked, co-citações etc.)

Nessas frentes, o GEO pode ser um complemento ao SEO, mas nunca seu substituto.

4. O perigo de mergulhar sem cautela

Empresas que apostam cegamente no hype correm riscos:

  • Acúmulo de conteúdo pouco consistente ou automatizado

  • Penalidades manuais ou flutuações em rank por práticas agressivas

  • Dependência de métricas efêmeras de “visibilidade de prompt” — instáveis e desconectadas de resultados reais

Se o investidor ou gestor vê relatórios que mostram “aumentamos visibilidade de prompt em 100%”, mas não houve aumento de vendas ou leads, isso pode mascarar um fracasso estratégico.

5. Como navegar esse ecossistema de forma inteligente

Aqui vão algumas recomendações para quem quer aproveitar o que o GEO oferece, sem cair nas armadilhas:

  • Use GEO como complemento, não como substituto ao SEO

  • Priorize qualidade, estrutura e autoridade antes de experimentar táticas emergentes

  • Teste ferramentas e medições em paralelo ao seu ciclo de SEO tradicional

  • Foque em provas verificáveis (dados, citações, resultados) e evite produzir conteúdo “para IA” sem propósito real

  • Monitore performance real de conversão, não apenas métricas de “visibilidade”

Conclusão

GEO pode oferecer ideias interessantes para adaptar SEO à era generativa, mas a narrativa de que ele substituirá o SEO convencional é exagerada.

A verdadeira vantagem está em combinar práticas tradicionais (qualidade, autoridade, estrutura) com otimizações voltadas a IA, sem perder o foco nos resultados de marketing.

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